sábado, 8 de junho de 2013

Práticas Mágicas, jornal e cotidiano

É interessante frisar que, da mesma forma que o cativo capaz de realizar curas, benzeduras e adivinhações poderia alcançar um sobrepreço em seu valor, o contrário poderia acontecer com escravos capazes de lançar malefícios.


Não foram raros senhores que castigaram seus escravos por conta própria ou os venderam, já desvalorizados, para partes longínquas, onde não tinham conhecimento de suas capacidades sobrenaturais capazes de prejudicar o plantel senhorial.

Ao final da primeira metade da centúria, o cativo Agostinho curava quebrantos e bicheiras na região de Rio das Pedras sobrevivendo e pagando jornal ao seu senhor por meio dessa atividade. AEAM, Devassas Z-4 1748-1749. fl. 104.

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