Há poucos dias ouvi um comentário de Arnaldo Jabor na rádio CBN sobre educação no Brasil. Ele pontuou muito bem os entraves que eram impostos ao Brasil por sua ex metrópole: Portugal. Livros só podiam ser publicados com o aval da Coroa e da Igreja Católica. A Educação era praticamente inexistente. Se não fossem os Jesuítas o atraso seria certamente maior.
Apenas a nível de comparação vamos ao ensino superior:
A Universidade Nacional Maior de São Marcos fundada em 12 de maio de 1551 por um decreto do rei Carlos I da Espanha sendo assim universidade mais antiga das Américas e uma das mais antigas do mundo.
Nossos vizinhos argentinos não ficam muito atrás. A Universidad Nacional de Córdoba é uma das maiores Universidades da Argentina e foi fundada em 1622.
No Brasil, pasmem, não existia Universidade até o século XX. Quando a Corte Portuguesa se transferiu para o Brasil foram criados dois cursos superiores: Medicina no Rio de Janeiro e Salvador e Direito em São Paulo e Recife. No entanto, tratavam-se de faculdades csoladas com apenas um curso.
No Brasil, pasmem, não existia Universidade até o século XX. Quando a Corte Portuguesa se transferiu para o Brasil foram criados dois cursos superiores: Medicina no Rio de Janeiro e Salvador e Direito em São Paulo e Recife. No entanto, tratavam-se de faculdades csoladas com apenas um curso.
Somente em 1920 foi criada, pelo governo federal, a primeira universidade "brasileira" no Rio de Janeiro reunindo Escolas Politécnica, de Medicina e de Direito. Ou seja, a universidade do Brasil ainda não completou um século de existência formal e foi criada essencialmente, para que se pudesse conceder um título de "Doutor Honoris Causa" ao Rei da Bélgica, por ocasião de sua visita ao Brasil.
Depois de sete anos foi criada a Universidade de Minas Gerais e, em 1934, a Universidade de São Paulo.
Realmente, tenho que concordar com Arnaldo Jabor e dizer que o atraso educacional no Brasil é um projeto político e histórico.
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