É todo material contemporâneo de seu objeto utilizado pelo historiador para escrever. Isto é, todos os conteúdos que são apresentados nos livros de História são os resultados de pesquisas feitas pelo autor e pela equipe que escreveu o livro em fontes e documentos do século retratado.
Há dois tipos principais de fontes históricas, as primárias e as secundárias. A primárias são as fontes em primeira mão, por exemplo, o livro Teogonia, escrito pelo grego Hesíodo, retrata a mitologia grega desde seus primórdios, ou seja, um texto que foi escrito naquela época por alguém que presenciou aquela concepção de mundo, nesse sentido o livro (Teogonia) é considerado uma fonte primária.
Já um livro de um autor do século XX, sobre a mitologia grega é considerado uma fonte de segunda mão, ou uma fonte secundária.
No século XIX, havia uma grande valorização das fontes escritas. No decorrer do século XX, com a revolução dos Annales, outras fontes foram consideradas fontes históricas, como as fontes visuais, audiovisuais e orais.
Entretanto, historiadores brasileiros como Gilberto Freyre já trabalhavam com receitas de cozinha, relatos sobre a vida sexual e cotidiana do brasileiro. Baseava-se em fontes materiais como panelas, imagens, diários, livros de receita.
Não é possível, por exemplo, ter uma visão real de como foi a Independência do Brasil vislumbrando o quadro de Pedro Américo. Entretanto, é possível saber qual a imagem que a Corte Brasileira gostaria de perpetuar do processo.
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