quinta-feira, 11 de julho de 2013

O primeiro relato é do governador
Ele não deixa de mencionar a forte crença da população nessas crendices

Ordenações afonsinas e manuelinas
As pessoas colocavam em risco sua segurança, sua reputação e, ainda mais importante, a salvação de sua alma. Procurar ou abrigar um feiticeiro expunha o indivíduo a um grande risco.
Durante todo o século XVIII os feiticeiros serão procurados, banidos, denunciados e castigados. Em meados do XIX este combate
Paranóia de Luzia da Silva
Em Março de 1711, durante o reinado de D. João V, um livro passou a ser sistematicamente apreendido e destruído: “Cultura e Opulência no Brasil por suas drogas e minas”. Publicado por João Antônio Andreoni, mais conhecido pelo pseudônimo de André João Antonil, esta obra revelava pormenores da produção de açúcar, ouro, tabaco e gado na América portuguesa.
Em seu primeiro capítulo Antonil reserva  conselhos aos senhores de escravos
Nesta obra é possível ler pormenores da economia colonial e, por vezes, aspectos interessantes do cotidiano. Em seu primeiro capítulo o jesuíta Antonil recomenda cautela aos senhores ao punir seus cativos.

Este apontamento de Antonil não é gratuito. O medo senhorial sempre foi uma constante nas minas e nas casas grandes.
Coincidentemente, no ano em que o Conde de Assumar deixou o governo da capitania, o Bispado de São Sebastião do Rio de Janeiro passou a organizar visitações ao território mineiro.

O terceiro Conde de Assumar era um homem culto e bem preparado para o cargo. Temos assim a visão de um nobre reinol português sobre a magia multifacetada das Minas


O SOL E A SOMBRA: POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA DO SÉCULO XVIII, de Laura de Mello e Souza. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2006

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